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domingo, 31 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Knights Code of Chivalry
Knights Code of Chivalry
The Knights Code of Chivalry and the vows of Knighthood
To fear God and maintain His Church
To serve the liege lord in valour and faith
To protect the weak and defenceless
To give succour to widows and orphans
To refrain from the wanton giving of offence
To live by honour and for glory
To despise pecuniary reward
To fight for the welfare of all
To obey those placed in authority
To guard the honour of fellow knights
To eschew unfairness, meanness and deceit
To keep faith
At all times to speak the truth
To persevere to the end in any enterprise begun
To respect the honour of women
Never to refuse a challenge from an equal
Never to turn the back upon a foe
Of the seventeen entries in the Knights Codes of Chivalry, according to the Song of Roland, at least 12 relate to acts of chivalry as opposed to combat.
The Knights Code of Chivalry and the legends of King Arthur and Camelot
The ideals described in the Code of Chivalry were emphasised by the oaths and vows that were sworn in the Knighthood ceremonies of the Middle Ages and Medieval era. These sacred oaths of combat were combined with the ideals of chivalry and with strict rules of etiquette and conduct. The ideals of a Knights Code of Chivalry was publicised in the poems, ballads, writings and literary works of Knights authors. The wandering minstrels of the Middle Ages sang these ballads and were expected to memorize the words of long poems describing the valour and the code of chivalry followed by the Medieval knights. The Dark Age myths of Arthurian Legends featuring King Arthur, Camelot and the Knights of the Round Table further strengthen the idea of a Knights Code of Chivalry. The Arthurian legend revolves around the Code of Chivalry which was adhered to by the Knights of the Round Table - Honour, Honesty, Valour and Loyalty.
Knights Code of Chivalry described by the Duke of Burgandy
The chivalric virtues of the Knights Code of Chivalry were described in the 14th Century by the Duke of Burgandy. The words he chose to use to describe the virtues that should be exhibited in the Knights Code of Chivalry were as follows:
Faith
Charity
Justice
Sagacity
Prudence
Temperance
Resolution
Truth
Liberality
Diligence
Hope
Valour
domingo, 17 de julho de 2011
sábado, 16 de julho de 2011
O último dos Habsburgo fohttp://imagens.publico.pt/imagens.aspx/347491?tp=UH&dbi a enterrar: corpo na Áustria, coração na Hungria - Mundo - PUBLICO.PT
Otto von Habsburgo
O último dos Habsburgo foi a enterrar: corpo na Áustria, coração na Hungria
16.07.2011 - 16:05 Por PÚBLICO
Otto von Habesburgo nasceu em 1912, seis anos antes do colapso do império da Áustria-Hungria no final da Primeira Guerra Mundial. Passou muitas décadas no exílio depois da sua família ter fugido da Áustria em 1919. Só em 1961 é que abdicou da pretensão de recuperar a liderança do império e cinco anos depois foi autorizado a regressar ao seu país.
Foi um forte crítico dos nazis e da anexação da Áustria pela Alemanha em 1938. A BBC recorda que Otto foi um dos organizadores do Pic-nic Pan-europeu, um protesto na fronteira da Áustria com a Hungria realizado em 1989, meses antes da queda do Muro de Berlim.
Foi eurodeputado pelo seu país durante duas décadas, tendo sido um defensor fervoroso da integração na UE dos países do leste europeu que se livraram da liderança comunista de Moscovo. O presidente da comissão europeia, Durão Barroso, prestou ontem homenagem a um "grande Europeu".
Prova de vida - Opinião - DN
"Terminal", dizia-me alguém há cerca de dois meses, "- Ela está em estado terminal". Vi-a chegar com o marido a esse almoço de amigos, em que participou discreta e aparentemente bem disposta, na sóbria gravidade da sua postura algo emaciada, conversando sem aludir à doença, nem à inquietação ou ao sofrimento por que passava. Era assim que aliava estoicismo e bom gosto. Tinha uma maneira directa e inteligente de abordar as questões, encarando as coisas de frente, dizendo o que pensava, apresentando os seus argumentos com total clareza. Era uma mulher sem ambiguidades nem falhas de coragem e todos os que a leram regularmente nesta página podem testemunhá-lo.
A sua vida familiar, a sua carreira profissional, o seu percurso político, as qualidades de que deu provas, a sua energia, a sua capacidade de análise e de decisão, os êxitos do seu trajecto, as suas posições no tocante à sociedade e ao mundo, tudo isso já veio referido em comentários dos mais diversos quadrantes.
A sua autobiografia sumária, num texto concluído e aqui publicado, no DN, no próprio dia da sua morte, é um dos documentos humanos mais belos e pungentes que me tem sido dado ler nos últimos tempos. Pensando bem, creio mesmo nunca ter lido nada assim: alguém escreve na primeira pessoa do singular na iminência da sua própria morte, quase em tempo real, com uma autenticidade, uma serenidade e uma coragem excepcionais e desarmantes!
É com alguma melancolia que me ponho a pensar nessa relação, afinal transparente, entre saber viver e saber morrer. Como quase toda a gente da minha geração em Portugal, eu tive uma educação católica, embora não seja crente desde a adolescência. Não sinto necessidades de nenhuma espécie de incursão na esfera do transcendente, limitando-me a integrar-me nos chamados valores da civilização cristã e a fruir o que deles possa ecoar nas grandes criações do espírito humano, em especial na literatura e nas artes.
Apesar desse laicismo, impressionou-me profundamente a maneira como ela transfigurou a sua educação católica numa experiência pessoal e muito intensa de intimidade com o sagrado e esta em código de conduta moral e norma de actuação prática na vida de todos os dias. Fiquei com a ideia de que a crença cristã foi por ela interiorizada de tal maneira que tornou cada acto da sua vida numa profissão de fé e num exercício de alegria íntima. Isto é muito raro num país em que a tradição religiosa dominante, a católica, se fica as mais das vezes por rituais esvaziados de sentido e pelo mero papaguear do que se aprendeu na catequese.
Ficou-me também a impressão de que a palavra de Deus em que acreditava - e por isso queria, sabia e conseguia vivê-la como alimento espiritual quotidiano - lhe era, ao mesmo tempo, condição e explicitação constantes de uma plena realização pessoal, na própria ascese que procurava para o seu itinerário, na compreensão tolerante do próximo, nos valores da solidariedade e da cidadania, na firmeza com que defendia os princípios que para ela valiam na vida pessoal e na sociedade.
Fazia isso com a enorme naturalidade de ser uma mulher bem do seu tempo, culta e desempoeirada, aberta à modernidade e, sempre que necessário, questionadora da modernidade, de convicções solidamente assentes e pensamento estruturado, de desassombro nas atitudes e coragem sem limites na assunção de responsabilidades, e também com um trajecto de experiências acumuladas de que soube utilizar as mais duras e amargas para a inimitável têmpera da sua personalidade.
Tenho alguma dificuldade em exprimir estas coisas, mas creio que ela soube forjar uma matriz de confiança nessa via anímica e espiritual que, para os eleitos, os happy few, é em si mesma um caminho de esperança e uma proposta de comunhão e partilha, em que o eterno e o temporal se articulam de modo indissociável, seja qual for o lugar de exílio em que o ser humano se sinta a existir.
Por isso, ao dizer "o Senhor é meu pastor, nada me faltará", nas suas palavras finais, ela citou textualmente o mesmo salmo 23 de que já tinha deixado entrever um dos versículos quando disse que, "graças a Deus", nunca tivera medo: "Mesmo que atravesse os vales sombrios, nenhum mal temerei, porque estás comigo."
Esta densa memória que vamos guardar de Maria José Nogueira Pinto é a sua prova de vida.
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quinta-feira, 14 de julho de 2011
O Aborto Ortográfico Parte II
O Aborto Ortográfico Parte II
E já agora digam-me: um homem parvo será um 'idioto'?
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quarta-feira, 13 de julho de 2011
Missa em memória de S. M. a Rainha Dona Maria Pia
Contamos com a presença de todos os que puderem estar.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
O Aborto Ortográfico Parte I
Por Nuno Pacheco
Em Público!
Espantam-se?
Isto de tirar e pôr letras não é bem como fazer lego, embora pareça. Há uma poética na grafia que pode estragar-se com demasiadas lavagens a seco.
Jornal do Commercio. Com duplo M, como o genial Drummond. Datam ambos dos anos 1820 e não actualizaram o nome até hoje. Comércio vem do
latim commercium e na primeira vaga simplificadora perdeu, como se
sabe, um M.
Nivelando por baixo, temendo talvez que o povo ignaro não conseguisse nunca escrever como a minoria culta, a língua portuguesa foi perdendo parte
das suas raízes latinas. Outras línguas, obviamente atrasadas, viraram a cara à modernização. É por isso que, hoje em dia, idiomas tão medievais quanto o inglês ou o francês consagram pharmacy e pharmacie (do grego pharmakeia e do latim pharmacïa) em lugar de farmácia; ou commerce em vez de comércio.
É verdade, as crianças, como ninguém se lembrou delas? O que passarão as pobres crianças inglesas, francesas,holandesas, alemãs, italianas,espanholas, em países onde há tantas consoantes duplas,tremas e hífens? A escrever summer, bibliographie,tappezzería,
damnificar, mitteleuropäischen?
Já viram o que é ter de escrever Abschnitt für sonnenschirme nas praias em vez de "zona de chapéus de sol"? Por isso é que nesses
países com línguas tão complicadas (já para não falar na China, no Japão ou nas Arábias,valha-nos Deus) as crianças sofrem tanto para escrever nas
línguas maternas. Portugal, lavador-mor de grafias antigas, dá agora primazia à fonética,pois, disse-o um dia outra das inteligências pró-Acordo, "a oralidade precede a escrita". Se é assim, tirem o H a homem ou a humanidade que não faz falta nenhuma. E escrevam Oliúde quando falarem de cinema. A etimologia foi uma invenção de loucos, tornemo-nos compulsivamente fonéticos.
Mas há mais: sabem que acabou o café-da-manhã? Agora é café da manhã. Pois é, as palavras compostas por justaposição (com hífens) são outro estorvo.
Por isso os "acordistas" advogam cor de rosa (sem hífens) em vez de cor-de-rosa. Mas não pensaram, ó míseros, que há rosas de várias cores?
Vermelhas? Amarelas? Brancas? Até cu-de-judas deixou, para eles, de ser lugar remoto para ser o cu do próprio Judas, com caixa alta, assim
mesmo.
sexta-feira, 8 de julho de 2011
portugal dos pequeninos: «NADA ME FALTARÁ»
Acho que descobri a política - como amor da cidade e do seu bem - em casa. Nasci numa família com convicções políticas, com sentido do amor e do serviço de Deus e da Pátria. O meu Avô, Eduardo Pinto da Cunha, adolescente, foi combatente monárquico e depois emigrado, com a família, por causa disso. O meu Pai, Luís, era um patriota que adorava a África portuguesa e aí passava as férias a visitar os filiados do LAG. A minha Mãe, Maria José, lia-nos a mim e às minhas irmãs a Mensagem de Pessoa, quando eu tinha sete anos. A minha Tia e madrinha, a Tia Mimi, quando a guerra de África começou, ofereceu-se para acompanhar pelos sítios mais recônditos de Angola, em teco-tecos, os jornalistas estrangeiros. Aprendi, desde cedo, o dever de não ignorar o que via, ouvia e lia.
Aos dezassete anos, no primeiro ano da Faculdade, furei uma greve associativa. Fi-lo mais por rebeldia contra uma ordem imposta arbitrariamente (mesmo que alternativa) que por qualquer outra coisa. Foi por isso que conheci o Jaime e mudámos as nossas vidas, ficando sempre juntos. Fizemos desde então uma família, com os nossos filhos - o Eduardo, a Catarina, a Teresinha - e com os filhos deles. Há quase quarenta anos.
Procurei, procurámos, sempre viver de acordo com os princípios que tinham a ver com valores ditos tradicionais - Deus e a Pátria -, mas também com a justiça e com a solidariedade em que sempre acreditei e acredito. Tenho tentado deles dar testemunho na vida política e no serviço público. Sem transigências, sem abdicações, sem meter no bolso ideias e convicções.
Convicções que partem de uma fé profunda no amor de Cristo, que sempre nos diz - como repetiu João Paulo II - "não tenhais medo". Graças a Deus nunca tive medo. Nem das fugas, nem dos exílios, nem da perseguição, nem da incerteza. Nem da vida, nem na morte. Suportei as rodas baixas da fortuna, partilhei a humilhação da diáspora dos portugueses de África, conheci o exílio no Brasil e em Espanha. Aprendi a levar a pátria na sola dos sapatos.
Como no salmo, o Senhor foi sempre o meu pastor e por isso nada me faltou -mesmo quando faltava tudo.
Regressada a Portugal, concluí o meu curso e iniciei uma actividade profissional em que procurei sempre servir o Estado e a comunidade com lealdade e com coerência.
Gostei de trabalhar no serviço público, quer em funções de aconselhamento ou assessoria quer como responsável de grandes organizações. Procurei fazer o melhor pelas instituições e pelos que nelas trabalhavam, cuidando dos que por elas eram assistidos. Nunca critérios do sectarismo político moveram ou influenciaram os meus juízos na escolha de colaboradores ou na sua avaliação.
Combatendo ideias e políticas que considerei erradas ou nocivas para o bem comum, sempre respeitei, como pessoas, os seus defensores por convicção, os meus adversários.
A política activa, partidária, também foi importante para mim. Vivi--a com racionalidade, mas também com emoção e até com paixão. Tentei subordiná-la a valores e crenças superiores. E seguir regras éticas também nos meios. Fui deputada, líder parlamentar e vereadora por Lisboa pelo CDS-PP, e depois eleita por duas vezes deputada independente nas listas do PSD.
Também aqui servi o melhor que soube e pude. Bati- -me por causas cívicas, umas vitoriosas, outras derrotadas, desde a defesa da unidade do país contra regionalismos centrífugos, até à defesa da vida e dos mais fracos entre os fracos. Foi em nome deles e das causas em que acredito que, além do combate político directo na representação popular, intervim com regularidade na televisão, rádio, jornais, como aqui no DN.
Nas fraquezas e limites da condição humana, tentei travar esse bom combate de que fala o apóstolo Paulo. E guardei a Fé.
Tem sido bom viver estes tempos felizes e difíceis, porque uma vida boa não é uma boa vida. Estou agora num combate mais pessoal, contra um inimigo subtil, silencioso, traiçoeiro. Neste combate conto com a ciência dos homens e com a graça de Deus, Pai de nós todos, para não ter medo. E também com a família e com os amigos. Esperando o pior, mas confiando no melhor.
Seja qual for o desfecho, como o Senhor é meu pastor, nada me faltará.
Artigo Parcial |
quarta-feira, 6 de julho de 2011
Morreu Maria José Nogueira Pinto - Política - PUBLICO.PT
O corpo está em câmara ardente na capela de sua casa, ao cimo do Jardim do Campo Grande, no Lumiar, em Lisboa. Esta quarta-feira, às 22h, realiza-se uma missa de corpo presente. O cortejo fúnebre parte esta quinta-feira à tarde de Lisboa para a aldeia À-dos-Negros, em Óbidos, onde o funeral se realiza no cemitério local, às 18h.
Nascida em Lisboa, a 23 de Março de 1952, Maria José Pinto da Cunha de Avillez Nogueira Pinto, era filha de Luís Maria de Avilez de Almeida de Melo e Castro e de Maria José de Melo Breyner Pinto da Cunha e irmã da jornalista Maria João Avillez e da especialista em moda e imagem Maria Assunção Avillez. Era casada, desde 1972, com o jurista Jaime Nogueira Pinto, que conheceu na Faculdade de Direito, e mãe de três filhos, um rapaz e duas raparigas.
Jurista de formação, Maria José Nogueira Pinto destacou-se na vida política como figura de Estado e dirigente partidária. Entrou para a política pela mão de Cavaco Silva, de quem foi uma entusiasta apoiante até ao fim, tendo integrado a comissão de honra da sua recandidatura a Presidente da República, na campanha eleitoral do final do ano passado, altura em que já sabia estar doente.
Foi em 1991 que Maria José Nogueira Pinto entra na política activa e logo pela porta da governação, como subsecretária de Estado da Cultura. Acaba por demitir-se em 1993, em ruptura com Pedro Santana Lopes, então secretário de Estado e por causa do conhecido “Caso da Pala do Sporting”, em que se sente desautorizada.
Isto porque, depois de ela ter interditado o Estádio de Alvalade para servir de palco a concertos musicais, por insegurança da estrutura, nomeadamente da “pala” de uma bancada, Santana entra em acordo com o Clube. O Sporting compromete-se a fazer obra e os espectáculos são autorizados.
Logo então se percebe que Maria José Nogueira Pinto não teme a ruptura política, preza a sua autonomia e não se submete a directivas partidárias com que não concorda. Regressa à vida civil como Consultora da Fundação Gulbenkian (1993-95) e transitando depois para presidente da Fundação para a Saúde. O regresso a uma área de actuação que conhecera entre 1988 e 1991, ao presidir à administração da Maternidade Alfredo da Costa.
Passados três anos, nas legislativas de Outubro de 1995, é eleita deputada independente por Lisboa nas listas do CDS, então já liderado por Manuel Monteiro. Faz parte de um grupo de personalidades que inovam e refundam o partido.
Polémica sobre o aborto
É neste mandato parlamentar, que cumpre até 1999, que se distingue na vida parlamentar e política, sobretudo nos dois últimos anos, em que lidera a bancada do CDS. O seu estilo culto e contundente, a sua agilidade política e a forma educada mas desassombrada como dirigia o grupo parlamentar e se relacionava com os outros partidos, marcaram então os trabalhos parlamentares. Destacou-se então o protagonismo com que desempenhava o cargo e as relações que desenvolvia com todos, desde o presidente da Assembleia, António de Almeida Santos, ao líder parlamentar do PCP, Octávio Teixeira.
Foi nesse mandato parlamentar que se jogou o seu maior protagonismo político. E aconteceu em torno das discussões sobre a despenalização do aborto e nomeadamente no contexto da campanha do primeiro referendo, realizado em 1998. Foi Maria José Nogueira Pinto a primeira subscritora de um projecto lei que acabou por chumbar, mas que condicionou todo o debate posterior: o projecto de lei que propunha o reconhecimento pelo Estado da Entidade Jurídica do Embrião.
A questão não era tanto a de saber se um feto podia tirar bilhete de identidade, como foi ironizado à época, mas a de lançar o debate sobre quando começa a vida humana. Ou seja, dar argumentos morais e culturais aos defensores do “não” à despenalização. Por isso, Maria José Nogueira Pinto foi vista então como uma das grandes vencedoras da vitória do “não” no referendo.Ruptura com o CDS
Mas se o sucesso parlamentar foi marcante, o mesmo não aconteceu no CDS, a que aderiu em 1996. Quando Manuel Monteiro sai, em 1998, Maria José Nogueira Pinto disputa a liderança com Paulo Portas, num congresso em que começou por garantir que até ganhava “ao Rato Mickey” e que acabou por perder, depois de acessos debates e rupturas, como a que teve com Lobo Xavier, a quem disse do palco do Congresso a famosa e ainda hoje enigmática frase: “Você sabe que eu sei que você sabe que eu sei…”
A eleição de Paulo Portas como líder leva ao seu afastamento do CDS. Com novo Governo de maioria do PSD e do CDS, liderado por Durão Barroso, Maria José Nogueira Pinto volta aos cargos públicos na área social, em 2002, indo dirigir a Misericórdia de Lisboa, de que fora adjunta da Mesa e Provedora interina entre 1986-88. Um mandato que faz, também aqui de forma destacada, criando projectos inovadores no acompanhamento de idosos e no acolhimento de crianças.
O seu rompimento definitivo com o CDS virá mais tarde. Em 2005 aceita deixar a Misericórdia para se candidatar pelo CDS à Câmara de Lisboa. É eleita vereadora ficando responsável pela Habitação Social.
Mas mais uma vez a sua relação com Paulo Portas atravessou-se na sua relação com o CDS. O regresso de Portas à liderança do CDS leva à ruptura. O clima de agressividade que a ruptura atingiu, leva-a mesmo a acusar o deputado do CDS, Hélder Amaral, de a ter agredido fisicamente. Depois diria que provavelmente entendeu mal o gesto que olhou como agressão como um simples agarrar de braço que então a magoou.
A ruptura com o CDS aproxima-a de novo do PSD. Em 2009, é convidada pela então líder, Manuela Ferreira Leite, para se candidatar pelo PSD em Lisboa. Maria José Nogueira Pinto volta ao Parlamento e logo de início volta a marcar com o seu estilo assertivo e contundente, de quem não teme afrontar adversários. Num famoso debate na Comissão de Saúde vira-se para o deputado do PS, Ricardo Gonçalves, acusando-o de “palhaço” e de “deputado inimputável”.
Reeleita pelo PSD no passado dia 5 de Junho, cumpriu, enquanto conseguiu o seu mandato.
terça-feira, 5 de julho de 2011
Família Real Portuguesa: A MINHA HOMENAGEM A S.M.F., A RAINHA DONA MARIA PI...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Nobility and Analogous Traditional Elites — In the Allocutions of Pius XII
JULY 4, 2011"
Nascido em 20 de novembro de 1912, o arquiduque da Áustria Otto era o primogênito dos últimos monarcas do Império Austro-Húngaro, Beato Carlos e Imperatriz Zita.
Como chefe da família imperial dos Habsburgos, o Arquiduque Otto presidiu ao que o Professor Plinio Corrêa de Oliveira chamou de "o primeiro da família da cristandade."
Como um jovem rapaz, ele participou nas cerimônias de coroação dos seus pais e, em seguida, alguns anos mais tarde, ele testemunhou as convulsões políticas na sequência da derrota da Áustria na Primeira Guerra Mundial, a abdicação de seu pai, o exílio e a morte prematura com tuberculose na ilha da Madeira em 1922.
Com o erguer do nazismo, a terra de seu nascimento acabou por ser invadida e o Arquiduque Otto dedicou-se à oposição a Hitler e à ideologia nazista desde o exílio, pelo qual, in absentia, o tirano condenou-o à morte.
Em 1951, ele casou com a Princesa Regina de Saxe-Meiningen e Hildburghausen (1925-2010) e tiveram sete filhos.
Tendo vivido a maior parte de sua vida no exílio e, como todos os príncipes dos Habsburgos, impedido de pisar solo austríaco, a menos que ele renunciasse às suas pretensões ao trono, o arquiduque Otto, infelizmente assinou uma declaração para esse efeito em 31 de Maio de 1961, um gesto que lamentou amargamente até ao final da sua vida.
O Arquiduque Otto será enterrado na cripta imperial da Igreja de Santa Maria dos Anjos (Igreja dos Capuchinhos), em Viena, no sábado, 16 de julho, festa de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
Ele foi sucedido como chefe da família imperial Habsburgo pelo seu filho mais velho, o Arquiduque Karl.