"A 1 de Julho, D. Manuel II foi a Wimbledon assistir a um jogo de ténis, à saída sente-se mal da garganta; de regresso a Fulwell Park sente-se pior, manda chamar o seu médico. Lord Dawson proíbe-o de sair de casa no dia seguinte. Não sai mas sente-se cada fez pior. Vai a Londres consultar um especialista que, depois de o observar, o mandou recolher à cama.
D. Manuel II voltou a casa, a situação é cada vez mais aflitiva, sufoca. Foi chamado um médico local que foi incapaz de fazer uma operação muito simples - abrir exteriormente a garganta, o que teria salvo o rei. D. Manuel II pede um tubo de borracha e por gestos indica que lhe abram as janelas. Um edema da glote estrangulava-o. Morre a 2 de Julho de 1932."
O Governo Português, chefiado por Salazar, autorizou a sua sepultura em Lisboa, organizando o funeral com honras de Estado. Os seus restos mortais chegaram a Portugal, em 2 de Agosto, sendo sepultados no Panteão dos Braganças, no Mosteiro de São Vicente de Fora em Lisboa.