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domingo, 30 de novembro de 2014
1 de Dezembro de 1640 – O Dia da Restauração
Viva o Rei! Viva a Familia Real Portuguesa!
1 de Dezembro de 1640 – O Dia da Restauração
Ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00 horas entram no palácio real cerca de 40 nobres portugueses, conhecidos pelos “Os Quarenta Conjurados” por estarem envolvidos quarenta brasões , com o objectivo de destituir os Habsburgs e proclamarem um rei português; rapidamente controlam a guarda tudesca . Procuram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam pela força a duquesa de Mântua a ordenar a rendição das forças fieis ao monarca Habsburgo no castelo de São Jorge e nas fortalezas que defendem o rio Tejo, a torre de Almada e a torre de Belém.
Só por volta das 10:00 horas da manhã é que o povo de Lisboa tem conhecimento do sucedido, já D.João IV , o duque de Bragança é Rei de Portugal.
Embora guiada e conduzida pela nobreza portuguesa, a revolução tem uma aceitação total. Em todo o país quando se conhece a boa nova da destituição da duquesa e do fim do domínio dos Habsburgos, há movimentações de regozijo. As várias cidades do país declaram o seu apoio a D. João IV em poucos dias. No dia seguinte pela manhã, 2 de Dezembro, a notícia chega a Setúbal, onde a população cerca a fortaleza de São Filipe, onde se encontrava uma guarnição de italianos e alemães e é tomada a fortaleza do Outão, garantindo assim a protecção de Lisboa contra eventuais desembarques.
O duque de Bragança só chega a Lisboa no dia 6 de Dezembro para ser aclamado rei, com o título de D.João IV. Nas duas semanas que se seguem - todo o país - nobres e municípios, se declara por D. João IV, sem que seja disparado um único tiro.
Terminam assim os 60 anos em que o reino de Portugal foi governado pela dinastia de origem austríaca dos Habsburgs chamada dinastia dos Filipes, e também o reinado de Filipe III ( Filipe IV de Espanha).
OS CONJURADOS:
Os Conjurados foram um grupo nacionalista português nascido clandestinamente na parte final do domínio espanhol sobre Portugal.
Lista dos Conjurados:
•D. Afonso de Menezes, Mestre de Sala d’el Rei D. João IV;
•D. Álvaro de Abranches da Câmara, General do Minho, do Conselho de Guerra;
•D. Antão de Almada, 7.º conde de Avranches, 10.º senhor dos Lagares d´El-Rei[1], 5.º senhor de Pombalinho e Governador da Cidade;
•D. António de Alcáçovas Carneiro, Senhor do Morgado de Alcáçovas, Alcaide-Mor de Campo Maior e Ouguela;
•D. António Álvares da Cunha, Senhor de Tábua;.
•D. António da Costa, Comendador na Ordem de Cristo, Senhor do Morgado da Mustela;
•D. António Luís de Menezes, 3º Conde de Cantanhede, 1º Marquês de Marialva;
•D. António Mascarenhas, Comendador de Castelo Novo na Ordem de Cristo;
•António de Melo e Castro, Capitão de Sofala, Governador da Índia;
•António de Saldanha, Alcaide-mor de Vila Real;
•António Teles de Meneses, 1º e último Conde de Vila Pouca de Aguiar;
•D. António Telo, Capitão-mor das Naus da Índia;
•Ayres de Saldanha, Comendador e Alcaide-mor de Soure;
•D. Carlos de Noronha, Comendador de Marvão, presidente da mesa da Consciência e Ordens;
•D. Estevão da Cunha, Prior de S. Jorge em Lisboa, Cónego da Sé do Algarve, Bispo eleito de Miranda;
•Fernão Teles da Silva, 1º Conde de Vilar Mayor, Governador das armas da província da Beira;
•D. Francisco Coutinho, filho de Dona Filipa de Vilhena que o armou Cavaleiro e a seu irmão;
•D. Fernando Telles de Faro, Senhor de Damião de Azere, de Santa Maria de Nide de Carvalho;
•Francisco de Melo, Monteiro-mor;
•Francisco de Melo e Torres, 1º Conde da Ponte, Marquês de Sande, General de Artilharia;
•D. Francisco de Noronha, irmão do 3º Conde dos Arcos;
•Francisco de São Payo;.
•D. Francisco de Sousa, 1º Marquês de Minas, 3º Conde do Prado;
•D. Gastão Coutinho, Governador do Minho;
•Gaspar de Brito Freire, Senhor do Morgado de Santo Estevão de Nossa Senhora de Jesus na Baía, Brasil;
•Gomes Freire de Andrade, Capitão de Cavalos;
•Gonçalo Tavares de Távora, Capitão de Cavalos;
•D. Jerónimo de Ataíde, 6º Conde de Atouguia;
•D. João da Costa, 1º Conde de Soure;
•D. João Rodrigues de Sá e Menezes, 3º Conde de Penaguião;
•João de Saldanha da Gama, Capitão de Cavalaria;
•João de Saldanha e Sousa;
•D. João Pereira, Prior de S. Nicolau, Deputado do Santo Ofício.
•João Pinto Ribeiro, Bacharel em Direito Canónico, Juiz de Fora de Pinhel e de Ponte de Lima;
•João Sanches de Baena, do Conselho de Sua Majestade, Desembargador do Paço, Doutor em Cânones;
•Jorge de Melo, General das galés, do Conselho de Guerra;
•D. Luís de Almada, filho de D. Antão de Almada;
•Luis Álvares da Cunha, Senhor do Morgado dos Olivais;
•Luís da Cunha de Ataíde;
•Luís de Mello, Porteiro-mor;
•D. Manuel Child Rolim;
•Martim Afonso de Melo, 2º Conde de São Lourenço, Alcaide-mor de Elvas;
•Miguel Maldonado, Escrivão da Chancelaria-Mor do Reino;
•D. Miguel de Almeida 4.º conde de Abrantes;
•D. Nuno da Cunha de Ataíde, 1º Conde de Pontével;
•D. Paulo da Gama, Senhor do Morgado da Boavista;
•Pedro de Mendonça Furtado, Alcaide-mor de Mourão;
•D. Rodrigo da Cunha, Arcebispo de Lisboa;
•Rodrigo de Figueiredo de Alarcão, Senhor de Ota;
•Sancho Dias de Saldanha, Capitão de Cavalos;
•D. Tomas de Noronha, 3º Conde dos Arcos;
•Tomé de Sousa, Védor da casa real, Trinchante-mor;
•D. Tristão da Cunha de Ataíde, Senhor de Povolide, Comendador de São Cosme de Gondomar;
•Tristão Luis De Mendonça Côrte-Real.
(fonte: internet ; fotografia: internet
Na fotografia- Descendentes dos conjurados de 1640 no Palácio dos Condes de Almada - aquando da doação deste palácio a Portugal pelo Brazil no ano de 1940.)
Ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00 horas entram no palácio real cerca de 40 nobres portugueses, conhecidos pelos “Os Quarenta Conjurados” por estarem envolvidos quarenta brasões , com o objectivo de destituir os Habsburgs e proclamarem um rei português; rapidamente controlam a guarda tudesca . Procuram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam pela força a duquesa de Mântua a ordenar a rendição das forças fieis ao monarca Habsburgo no castelo de São Jorge e nas fortalezas que defendem o rio Tejo, a torre de Almada e a torre de Belém.
Só por volta das 10:00 horas da manhã é que o povo de Lisboa tem conhecimento do sucedido, já D.João IV , o duque de Bragança é Rei de Portugal.
Embora guiada e conduzida pela nobreza portuguesa, a revolução tem uma aceitação total. Em todo o país quando se conhece a boa nova da destituição da duquesa e do fim do domínio dos Habsburgos, há movimentações de regozijo. As várias cidades do país declaram o seu apoio a D. João IV em poucos dias. No dia seguinte pela manhã, 2 de Dezembro, a notícia chega a Setúbal, onde a população cerca a fortaleza de São Filipe, onde se encontrava uma guarnição de italianos e alemães e é tomada a fortaleza do Outão, garantindo assim a protecção de Lisboa contra eventuais desembarques.
O duque de Bragança só chega a Lisboa no dia 6 de Dezembro para ser aclamado rei, com o título de D.João IV. Nas duas semanas que se seguem - todo o país - nobres e municípios, se declara por D. João IV, sem que seja disparado um único tiro.
Terminam assim os 60 anos em que o reino de Portugal foi governado pela dinastia de origem austríaca dos Habsburgs chamada dinastia dos Filipes, e também o reinado de Filipe III ( Filipe IV de Espanha).
OS CONJURADOS:
Os Conjurados foram um grupo nacionalista português nascido clandestinamente na parte final do domínio espanhol sobre Portugal.
Lista dos Conjurados:
•D. Afonso de Menezes, Mestre de Sala d’el Rei D. João IV;
•D. Álvaro de Abranches da Câmara, General do Minho, do Conselho de Guerra;
•D. Antão de Almada, 7.º conde de Avranches, 10.º senhor dos Lagares d´El-Rei[1], 5.º senhor de Pombalinho e Governador da Cidade;
•D. António de Alcáçovas Carneiro, Senhor do Morgado de Alcáçovas, Alcaide-Mor de Campo Maior e Ouguela;
•D. António Álvares da Cunha, Senhor de Tábua;.
•D. António da Costa, Comendador na Ordem de Cristo, Senhor do Morgado da Mustela;
•D. António Luís de Menezes, 3º Conde de Cantanhede, 1º Marquês de Marialva;
•D. António Mascarenhas, Comendador de Castelo Novo na Ordem de Cristo;
•António de Melo e Castro, Capitão de Sofala, Governador da Índia;
•António de Saldanha, Alcaide-mor de Vila Real;
•António Teles de Meneses, 1º e último Conde de Vila Pouca de Aguiar;
•D. António Telo, Capitão-mor das Naus da Índia;
•Ayres de Saldanha, Comendador e Alcaide-mor de Soure;
•D. Carlos de Noronha, Comendador de Marvão, presidente da mesa da Consciência e Ordens;
•D. Estevão da Cunha, Prior de S. Jorge em Lisboa, Cónego da Sé do Algarve, Bispo eleito de Miranda;
•Fernão Teles da Silva, 1º Conde de Vilar Mayor, Governador das armas da província da Beira;
•D. Francisco Coutinho, filho de Dona Filipa de Vilhena que o armou Cavaleiro e a seu irmão;
•D. Fernando Telles de Faro, Senhor de Damião de Azere, de Santa Maria de Nide de Carvalho;
•Francisco de Melo, Monteiro-mor;
•Francisco de Melo e Torres, 1º Conde da Ponte, Marquês de Sande, General de Artilharia;
•D. Francisco de Noronha, irmão do 3º Conde dos Arcos;
•Francisco de São Payo;.
•D. Francisco de Sousa, 1º Marquês de Minas, 3º Conde do Prado;
•D. Gastão Coutinho, Governador do Minho;
•Gaspar de Brito Freire, Senhor do Morgado de Santo Estevão de Nossa Senhora de Jesus na Baía, Brasil;
•Gomes Freire de Andrade, Capitão de Cavalos;
•Gonçalo Tavares de Távora, Capitão de Cavalos;
•D. Jerónimo de Ataíde, 6º Conde de Atouguia;
•D. João da Costa, 1º Conde de Soure;
•D. João Rodrigues de Sá e Menezes, 3º Conde de Penaguião;
•João de Saldanha da Gama, Capitão de Cavalaria;
•João de Saldanha e Sousa;
•D. João Pereira, Prior de S. Nicolau, Deputado do Santo Ofício.
•João Pinto Ribeiro, Bacharel em Direito Canónico, Juiz de Fora de Pinhel e de Ponte de Lima;
•João Sanches de Baena, do Conselho de Sua Majestade, Desembargador do Paço, Doutor em Cânones;
•Jorge de Melo, General das galés, do Conselho de Guerra;
•D. Luís de Almada, filho de D. Antão de Almada;
•Luis Álvares da Cunha, Senhor do Morgado dos Olivais;
•Luís da Cunha de Ataíde;
•Luís de Mello, Porteiro-mor;
•D. Manuel Child Rolim;
•Martim Afonso de Melo, 2º Conde de São Lourenço, Alcaide-mor de Elvas;
•Miguel Maldonado, Escrivão da Chancelaria-Mor do Reino;
•D. Miguel de Almeida 4.º conde de Abrantes;
•D. Nuno da Cunha de Ataíde, 1º Conde de Pontével;
•D. Paulo da Gama, Senhor do Morgado da Boavista;
•Pedro de Mendonça Furtado, Alcaide-mor de Mourão;
•D. Rodrigo da Cunha, Arcebispo de Lisboa;
•Rodrigo de Figueiredo de Alarcão, Senhor de Ota;
•Sancho Dias de Saldanha, Capitão de Cavalos;
•D. Tomas de Noronha, 3º Conde dos Arcos;
•Tomé de Sousa, Védor da casa real, Trinchante-mor;
•D. Tristão da Cunha de Ataíde, Senhor de Povolide, Comendador de São Cosme de Gondomar;
•Tristão Luis De Mendonça Côrte-Real.
(fonte: internet ; fotografia: internet
Na fotografia- Descendentes dos conjurados de 1640 no Palácio dos Condes de Almada - aquando da doação deste palácio a Portugal pelo Brazil no ano de 1940.)
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