Número total de visualizações de páginas

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Parabéns a D. Maria Adelaide de Bragança - 100 anos !

31 de Janeiro de 2012




D.Maria Adelaide de Bragança, Infanta de Portugal (nome completo: Maria Adelaide Manuela Amélia Micaela Rafaela de BragançaSaint-Jean-de-Luz31 de Janeiro de 1912), é filha de Miguel II de Bragança e de Maria Teresa de Löwenstein-Wertheim-RosenbergForam padrinhos de Baptismo El-Rei Dom Manuel II e S.M., A Rainha Dona Amélia.

De tal forma eram próximos os contactos com as pessoas que trabalhavam activamente contra o nazismo que no início de 1944 D.Maria Adelaide de Bragança,  neta do Rei D.Miguel I, soube da preparação da Operação Valquíria que tinha como objectivo aniquilar Hilter. Embora D.Maria Adelaide não conhecesse directamente Claus Philipp Schenk Graf von Stauffenberg, falava directamente  com várias pessoas que com ele se relacionavam. Aliás ele era amigo do príncipe Carlos Augusto de Thurn e Taxis casado com a irmã D.Maria Ana de Bragança, e morava perto deles em Baviera.
D.Maria Ana e D.Maria Adelaide foram presas pelos Nazis por ouvir a Rádio BBC, crime punível com pena de morte.  Enfrentando ambas a pena de morte, o Estado Português eficazmente salvou-as, deu-lhes Passaporte Diplomático. Depois de passarem pelas privações e tendo um passaporte de um País Neutro, D.Maria Adelaide poderia ter-se deixado ficar mas tomou o caminho mais difícil.  Com o que viu na Cadeia, a maneira como os responsáveis pela Operação Valquíria foram barbaramente torturados fez com que  decidisse entrar na Resistência activa contra o nazismo. Ofereceu-se para ir tratar os feridos na frente de guerra. Seria mais que justo que o Estado Alemão reconhecesse o contributo de D.Maria de Adelaide de Bragança para a Liberdade que hoje gozam.
Na esmagadora maioria o grupo responsável por esta acção de resistência contra o nazismo era composto por muitos militares oriundos de famílias nobres e de católicos, eram contra o genocídio contra judeus, polacos, russos e outros grupos da população estigmatizados pelo regime de Hitler para além de porem em causa a maneira como o mesmo conduzia a Guerra e distorcia o sentido da Pátria Alemã .  Hoje são recordados pelo Povo Alemão como um exemplo de Resistência e da luta pela Liberdade
Von Stauffenberg diante do pelotão de fuzilamento, suas últimas palavras foram:
– “Es lebe das heilige Deutschland! (Vida Longa para a sagrada Alemanha!)”
Deram o maior exemplo que um “Nobre” pode dar pelo seu Povo, lutar pela Liberdade do mesmo.

sábado, 21 de janeiro de 2012

S.M. Rainha D.Amélia de Portugal (Julho de 1932)

‎"Como não havia de falar português, se sou portuguesa, se fui Rainha de Portugal?
É a língua que falo melhor, aquela onde me encontro, onde vive o meu passado!"

"Todas as minhas saudades são de Portugal."

S.M. Rainha D.Amélia de Portugal (Julho de 1932)

           
                                                                              


Barrigas de aluguer

http://senzapagare.blogspot.com/2012/01/barrigas-de-aluguer-catarina-nicolau.html?spref=fb



Vale a pena ler este artigo no blogue "irmão" Senza

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Death of a true knight

Death of a true knight in "NOBILITY AND ANALOGOUS TRADITIONAL ELITES in the Allocutions of Pius XII"


Death of a true knight

JANUARY 2, 2012

D. João de Castro, Portuguese Viceroy of India
Loyalty and service were what he recommended to Alvaro in their last talk, and gratitude for the royal benefits. Alvaro must prove himself worthy of the favors bestowed….
Then D. João de Castro blessed his son and said good-bye forever….Four holy men were his only attendants at this time: they were the Vicar General Father Pedro Fernandes, Frei Antonio do Casal who had stoody by him on the battlefield, Frei João de Vila do Conde, another Franciscan, and—most intimate of them all—the missionary Padre Mestre Francisco Xavier.
Perfectly conscious, he conversed with these until the end…
So D. João de Castro died upon a stormy June 6th, far from the Sintra mountains where he once had dreamed to rest. They wrapped him in the habit of St. Francis over the mantle of the Order of Christ; wearing his golden spurs, with his sword at his side, his face uncovered to the driving rain, they bore him through the town to the Franciscan church, and laid him on the Gospel side of the High Altar….
The late Viceroy had left his will in Portugal with the Bishop of Angra. He made no other since because he had acquired no property in India. In his house there was found neither money nor jewels, and, as he said, his plate was mostly gone. In a coffer, the key of which he always kept, there was nothing except three coins, a well-used scourge, and the tuft of his beard pledged to the citizens of Goa.
D. Alvaro carried these trophies home.
D. João de Castro died at forty-eight, but governors of India seldom made old bones….The scallywags survived, of course—they always do—and they and the mediocre remained to reap at last the aftermath of too much glory.
Elaine Sanceau, Knight of the Renaissance: A Biography of D. João de Castro the famous Portuguese Soldier, Sailor, Scientist and Viceroy of India, 1500-1548(New York: Hutchinson & Co. Publishers, Ltd. n.d), pp. 219-220.
Short Stories on Honor, Chivalry, and the World of Nobility—no. 139