Face à escandalosa indiferença geral de quem tem responsabilidades nesta república das bananas, não quero deixar de assinalar esta efeméride que deveria ser uma celebração digna e multicomunitária pelo facto da nossa identidade cultural e linguística estar espalhada pelos quatro cantos do mundo, tendo como ícone máximo o grande Luís Vaz de Camões. Os 500 anos do seu nascimento deviam ser motivo para iniciativas em todos sectores da sociedade, passando especialmente pelas escolas e universidades, onde pelos vistos aberrações antropológicas como o "ensino" da ideologia de género têm prioridade na agenda dos nossos governantes proto-marxistas.
Camões 500
Nos versos que ecoam pelos séculos,
Camões, teu nome em luz resplandece,
Quinhentos anos, oh mestre, e permanece
Teu legado em corações
singelos.
Cantaste amores, batalhas, destinos,
Nas estrofes que o tempo não desfaz,
Poeta das palavras que satisfaz,
Em cada verso, mil encantos finos.
Oh Lusitano, teu génio imortal,
Nas rimas, a epopeia se constrói,
Com ardor, com paixão, com tal primor.
Em cada estrofe, o mar universal,
Navegando em teus versos, eu vou,
Saudando Camões, eterno trovador.
Que este humilde soneto seja uma pequena homenagem aos 500 anos de Luís de Camões, celebrando o seu contributo inestimável para a literatura e a cultura portuguesas.
Artur Correia 2024
(Direitos reservados)
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